sábado, 31 de março de 2012

Especial gratidão



A gratidão é um sentimento nobre. Somente almas de superior qualidade a externalizam.
Quase sempre, o bem que se recebe é esquecido, tão logo circunstâncias outras se apresentem.
Mas, aquele garotinho de quatro anos era mesmo um ser especial. Quando começou a passar mal, seus pais o levaram ao médico. Os sintomas de vômito, febre e dor na barriga foram diagnosticados como gastroenterite.
O diagnóstico errado conduziu o pequenino a uma cirurgia de emergência. Um apêndice perfurado causara um grande estrago interno. De tal forma que o médico optou por deixar a incisão aberta e dois drenos.
Todas as manhãs, o médico vinha verificar a incisão e fazer o curativo. O garotinho gritava feito louco durante essas visitas.
E começou a associar o médico com tudo de ruim que lhe estava acontecendo.
Durante uma semana, os drenos deixaram escorrer o veneno de dentro do seu corpo de apenas dezoito quilos.
A melhora se instalou e pai, mãe e filho se dispuseram a deixar o hospital. Já no elevador, com as portas começando a fechar, eles viram o médico correr em sua direção.
Um exame de sangue de última hora havia detectado uma queda radical na contagem de glóbulos brancos.
O menino retornou para a cirurgia para limpeza de novas bolsas de infecção no seu abdômen.
Finalmente, depois de vários dias de tratamento, muitos sustos para os pais, que viram a sombra da morte colocar suas cores no rosto do filho, eles foram para casa.
Agora, outro problema se apresentava: as contas a pagar. O pai ficara muito tempo afastado da atividade profissional, por conta da enfermidade do filho.
Havia contas domésticas, da empresa e, acrescidas, ademais, por enormes contas hospitalares. A primeira dessas era de trinta e quatro mil dólares.
Poderia ser um milhão, disse o pai. Tanto faz. Não tenho como levantar essa quantia.
Não podemos pagar isto agora, disse ele para a esposa.
Naquele exato momento, o filho veio da sala e surpreendeu o casal com uma estranha declaração. Ele ficou de pé na extremidade da mesa, colocou as mãos na cintura e falou:
Papai, Jesus usou o doutor para ajudar a me consertar. Você precisa pagar a ele.
Então, se virou e saiu. Marido e mulher se entreolharam. O que fora aquilo?
Ambos foram pegos de surpresa, de vez que o garoto entendera que o cirurgião era a fonte de todas as apalpadelas, cortes, espetadelas, drenagens e dores.
E o pai ficou a pensar como fora estranha aquela proclamação na cozinha. Afinal, quantas crianças de quatro anos analisam as angústias financeiras da família e exigem o pagamento para um credor?
E, principalmente, um credor de quem ele nunca gostou particularmente...
*   *   *
Os que ouvimos a história dessa família concluímos: o garoto estava agradecido e, na sua gratidão, não podia deixar de pedir que quem o salvara da morte, recebesse o seu justo pagamento.
Deixemo-nos contaminar por esse belo sentimento e recordemos se a alguém ou a vários alguéns não estamos devendo expressões de gratidão.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base nos caps. Nove, dez e
onze, do livro O céu é de verdade, de Todd Burpo, com Lynn
Vincent, ed. Thomas Nelson Brasil.

Em 26.03.2012.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Conforto


 
Nos dias atuais, a ciência progride vertiginosamente no planeta.
No entanto, à medida que se suprimem os sofrimentos do corpo, multiplicam-se as aflições da alma.
Nos países com padrão social mais elevado, impressiona o crescente número de suicídios.
Os jornais estão cheios de notícias maravilhosas quanto ao progresso material.
Segredos sublimes da natureza são surpreendidos nos domínios do mar, da terra e do ar.
Contudo, a estatística dos crimes humanos segue espantosa.
São frequentes as notícias sobre tragédias conjugais, traições e abandonos.
Parece haver muita sede de liberdade sem responsabilidade.
As criaturas se permitem tristes inquietações sexuais, sem atinar quanto a possíveis limites.
Ao muito se facultarem, no entanto, não se tornam mais pacíficas e felizes.
Ao contrário, sôfregas e inquietas, passam a imagem de uma imensa carência.
Nessa onda de loucuras, surgem novas e intrigantes enfermidades, físicas e psíquicas.
A rigor, o homem moderno não se mostra preparado para viver com conforto.
Ele a cada dia mais domina a paisagem exterior, mas não conhece a si mesmo.
Quando são atendidas as necessidades do corpo, surgem imperiosas as carências da alma.
O conforto humano tende a aumentar naturalmente.
Pouco a pouco, o homem disporá de mais tempo para si.
O trabalho se tornará cada vez mais intelectualizado e eficiente.
A democratização das informações também viabilizará o questionamento de antigas crenças e valores.
O problema reside em identificar o que convém, ante tal quadro, a um tempo perigoso e promissor.
Ressurge oportuna a reflexão de Paulo de Tarso, no sentido de que tudo nos é possível, mas nem tudo nos convém fazer.
Com horas livres e acesso à Internet, surge um mundo de possibilidades.
O homem pode se permitir as maiores baixezas nesse ambiente virtual.
Pode se viciar em pornografia, participar de conversas de baixo calão e incentivar o ódio.
Contudo, na conformidade do que decidir viver, terá consequências inevitáveis.
Caso se conecte com as faixas infelizes da vida, a cada dia mais infeliz será.
Assim, no pleno uso da liberdade pessoal, é o momento de decidir o que se viverá.
Não mais movido por convenções sociais, medo ou falta de opções.
Tudo é possível, mas convém fazer escolhas felizes e construtivas.
Instruir-se, voltar os olhos para o que de belo e puro há no mundo.
Cuidar para que as horas de folga sejam momentos de paz e aprimoramento.
Pense nisso.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5, do livro Os mensageiros, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 23.03.2012.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O mundo está acabando



Não é novidade a previsão de que o mundo vai acabar. As culturas milenares ou doutrinas recentes, pregadores de hoje ou profetas do ontem se fizeram arautos do fim do mundo.

Alguns previram explosões e convulsões intensas avassalando imensas regiões.

Outros, imaginaram grandes asteróides se chocando com a Terra, convulsionando de tal forma a harmonia do planeta, que a vida humana se tornaria impossível, sendo destruída em sua totalidade.

Alguns fanáticos promoveram suicídios coletivos, antecipando a catástrofe que, imaginavam eles, se daria brevemente.

Não foram poucos aqueles que marcaram data, ano, na exatidão do calendário que se escoava e que teimava em não cumprir a previsão catastrófica.

Poucos, porém, se deram conta de que o mundo há muito tempo vem acabando.

Onde está o mundo onde as mulheres não tinham direitos sociais, eram proibidas de votar, não podiam frequentar a escola?

Esse mundo acabou, resistindo apenas em alguns rincões de ignorância e miséria moral.

Como falar, então, do mundo onde as cartas levavam meses para encontrar seu destino, onde as notícias eram poucas e raras, onde sabia-se de pouco e pouco se difundia?

Esse mundo também acabou, substituído por um mundo melhor, onde a tecnologia nos aproxima, nos beneficia, coloca luzes nos mais distantes lugares do mundo, minimizando as dores e dificuldades.

Analisando assim, é verdade que o mundo está acabando. Não da maneira violenta e definitiva como imaginavam tantos, nem tampouco de forma irreversível e avassaladora como pregaram outros.

É natural da evolução humana que o mundo vá se acabando, para que outro mundo se construa, na marcha inevitável do progresso e da melhora.

Mesmo a guerra, as grandes catástrofes naturais, os desastres são previstos nas leis de Deus para que o progresso ganhe marcha e a melhora se instale para todos.

Nesses dias de transição que ora passamos, é urgente que o mundo também se acabe.

Mas esse mundo que deve ser extinto é o mundo da violência que palpita dentro de nós.

Temos que ajudar a dar fim ao mundo de injustiça que, muitas vezes, permitimos que se dê sob os nossos olhos.

Devemos colaborar para o fim de um mundo de iniquidades, de desigualdades, de fome e miséria que ainda se estende por tanta parte e para tantos.

É verdadeiramente urgente que esse mundo todo se acabe. E que um novo mundo se inicie em nossa intimidade e, aos poucos, possamos colaborar para que nosso planeta ganhe outras paisagens e outros valores.

Só assim dia virá em que olharemos para esses dias que ora se passam e teremos a certeza de que o mundo acabou. E que no lugar dele, um mundo de paz, harmonia e justiça se instaurou, para nunca mais acabar.

Redação do Momento Espírita.
Em 21.03.2012.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Trabalho e oração




A oração constitui um valioso recurso à disposição dos homens.
Mediante ela, consegue-se acesso a faixas superiores da vida.
O homem que ora com fervor se previne de muitos males.
Ao se ligar com esferas espirituais pacíficas e felizes, gradualmente se ajusta com os ideais que nelas imperam.
Entretanto, a oração não constitui um mecanismo de transferência das próprias responsabilidades.
Muitas vezes se espera do céu uma solução decisiva para inúmeros problemas da existência humana.
Trata-se de uma viciação mental, mediante a qual a criatura busca se furtar ao esforço que lhe cabe em sua jornada terrena.
Para que isso fique claro, basta lembrar o exemplo de Jesus.
Ele representa a Misericórdia Divina no planeta.
Mas, enquanto na carne, não livrou ninguém de cuidar dos próprios interesses.
Auxiliou doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito.
Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta.
Maria de Magdala recebeu carinhosa atenção.
Contudo, não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior.
Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, nem por isso deixou de mais tarde ter de aceitar o desafio da morte física.
Paulo de Tarso foi distinguido por um apelo pessoal às portas de Damasco.
No entanto, a seguir se lançou em uma vida de sacrifícios para cumprir o papel que lhe cabia no mundo.
Nessa linha, é totalmente ilógico acreditar que basta orar para que todos os problemas se resolvam.
A oração é preciosa, mas representa apenas o começo da solução.
Mediante ela, o homem se fortifica e esclarece.
A partir daí, forte e lúcido, deve fazer a sua parte.
Assim, ore, pois isso é mesmo importante.
Mas, na sequência, trabalhe firme para atingir seus objetivos.
Se deseja um emprego melhor, estude e se aprimore.
Desenvolva seus talentos, eduque-se para poder aproveitar as oportunidades que surgirem em sua vida.
Se quer saúde, modifique seu estilo de vida.
Modere seus apetites, exercite-se, acalme-se.
Caso almeje amigos dignos e confiáveis, faça por onde atrair pessoas boas para sua vida.
Discipline-se para manter uma conversação sadia, seja educado e atencioso, comporte-se com nobreza.
Na hipótese de sonhar com um ambiente familiar equilibrado, comece a construí-lo.
Aprenda a perdoar, ouça seus familiares com atenção, respeite o espaço e as opiniões deles.
Esse método talvez não pareça sedutor à primeira vista.
Afinal, pressupõe esforço e disciplina.
Entretanto, ele seguramente dá resultados.
Todo esforço digno, por mínimo que seja, invariavelmente recebe da vida a melhor resposta.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XVIII do livro
Nos domínios da mediunidade, pelo Espírito André Luiz,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 15.03.2012.

Cuidando do corpo


Deepak Chopra é médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos, onde está radicado desde a década de setenta.
Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de três dezenas de livros, sendo um dos mais respeitados pensadores da atualidade.
A respeito do ser humano saudável, ele escreveu: Somos as únicas criaturas na face da Terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificadas por eles.
Um surto de depressão pode arrasar nosso sistema imunológico.
Apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantêm saudáveis e prolongam a vida.
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Nossas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as, de acordo com nossos pontos de vista pessoais.
Quando nos deprimimos por causa da perda de um emprego, projetamos tristeza por toda parte no corpo. A produção de neurotransmissores, por parte do cérebro, se reduz. Baixa o nível de hormônios. O ciclo de sono é interrompido.
As plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos. Os receptores neuropeptídicos, na superfície externa das células da pele, se tornam distorcidos.
E, até nossas lágrimas passam a conter traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
Contudo, nosso perfil bioquímico é alterado, quando nos encontramos em nova posição.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.
Assim, se desejamos saber como está nosso corpo hoje, basta que nos recordemos do que pensamos ontem.
Se desejamos saber como estará nosso corpo amanhã, será suficiente que examinemos nossos pensamentos hoje.
Abrir nosso coração para a  alegria, às coisas positivas é medida salutar. Se desejamos gozar de saúde física, principiemos a mudar nossa maneira de pensar.
Não foi por outro motivo que o Celeste Médico das nossas almas, conhecedor profundo de todas as leis que regem nosso planeta, foi pródigo em exortações como:
Não vos inquieteis, dizendo: "Que comeremos" ou "Que beberemos", ou "Que vestiremos"?
Pois estas coisas os gentios buscam. De fato, vosso Pai Celestial sabe que necessitais de todas estas coisas.
Portanto, não vos inquieteis com o amanhã, pois o amanhã se inquietará consigo mesmo! Basta a cada dia o seu mal. Com isso, recomendava que não nos deixássemos abraçar pela ansiedade.
E mais: Andai como filhos da luz.
Ora, os filhos da luz iluminam, vibram positivamente, porque luz tem a ver com tudo de bom.
Pensemos nisso e cultivemos saúde física. Afinal, necessitamos de um corpo saudável para bem atender os compromissos que nos cabem.
Que se diria de quem não cuidasse de seu instrumento de trabalho?

Redação do Momento Espírita, com dizeres do texto Mutantes, de
Deepak Chopra e dos versículos 31, 32 e 34 do cap. 6 do
Evangelho de Mateus.
Em 19.03.2012.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Fonte Oculta



Na atualidade do mundo, existem medicamentos que alienam as forças da mente, impelindo-as à prostração, mas não à tranqüilidade real.

Os homens de hoje dispõe de máquinas que os auxiliam a ganhar tempo, mas não a calma, diante das provações que se lhes fazem necessárias.

Por outro lado, a fortuna amoedada, quando não dirigida para o trabalho edificante e para as realizações do bem ao próximo, é suscetível de estabelecer inquietações permanentes.

Na mesma ordem de pensamento, a força do poder, apesar das vantagens que é capaz de criar na vida comunitária, quase sempre, é um celeiro de ansiedades e incompreensões.

A paz, por isso, tão ardentemente anelada, é comparável a uma cobertura, entretecida com fragmentos de alegria, como sejam:
      o retorno de uma pessoa querida, ausente desde muito;
      o reajuste do equilíbrio orgânico;
      a satisfação das dívidas pagas;
      o abraço de um amigo;
      uma carta, mensageira de reconforto;
      alguns momentos de convívio com a natureza;
      a visão do azul no firmamento;
      a presença de uma criança;
      o sorriso de alguém;
      o carinho de um animal que nos partilhe o ambiente;
      os momentos de oração.

A paz que jamais se compra é uma luz interior que nos clareia o caminho para o encontro do melhor que Deus nos reserva; entretanto, estejamos convencidos de que nas bases da consciência tranqüila, em que a paz encontra nascedouro, jaz a fonte oculta da paciência.

                                                         Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
                                                         Texto do livro"Confia e Segue",Edit.GEEM


quinta-feira, 1 de março de 2012

Convites da vida


Sem percebermos, a vida nos oferece convites sem cessar, em todos os aspectos, nas mais variadas situações.
São os planos Divinos, que arquitetam lições para nosso aprendizado.
Seja nas pequenas coisas do cotidiano, seja nas grandes decisões da vida, estaremos, não raro, sob os convites da vida, que estará a aguardar nossas decisões.
O bem avaliar de cada um desses convites será decisório em nosso caminhar, em nosso aprendizado.
Dessa forma, faz-se necessário avaliarmos com cuidado e maturidade cada uma das oportunidades que nos surge, cada situação que nos ocorre porque elas serão, sempre, os convites que teremos a analisar.
Não raro, alguns de nós, nas lides profissionais, somos convidados à desonestidade, à ilegalidade.
São convites à corrupção, ao suborno, às práticas ilícitas, quando lesamos a empresa que nos honra o salário ou a instituição governamental que representamos.
Assim, o policial rodoviário, quando convidado pelo motorista desonesto ao suborno, poderá aceitar ou não o dinheiro ilícito. É convite que a vida lhe oferece.
Haverá também o fiscal desse ou daquele órgão instituído, que poderá trocar suas obrigações funcionais pelo dinheiro fácil. São outros convites que a vida oportuniza.
Algumas vezes, na vida em sociedade, somos convidados à mentira e à falta de honradez nas relações pessoais.
Então, aquele que nos tem por amigo, na confiança da relação, deixa de contar conosco porque, por conveniência pessoal, traímos o sentimento.
Na vida familiar os convites nos surgem, no sentido de priorizar as coisas do mundo às coisas do coração.
Será quando, por questões financeiras, abrimos mão de relações afetuosas e de relacionamentos familiares felizes, por um desentendimento na partilha de uma herança ou na consumação de uma dívida.
Por isso, será sempre oportuno que fiquemos atentos a respeito dos convites da vida que estamos aceitando.
Quando o convite chega para que sejamos desonestos, é momento importante que a vida oportuniza para demonstrarmos a honestidade como valor da alma.
Se o convite se concretiza na oportunidade de priorizar o dinheiro às amizades e relações familiares, é a chance que a vida oferece, para que optemos pelos valores do coração, preterindo os monetários.
*   *   *
Há convites perturbadores em toda parte, conclamando-nos ao desequilíbrio. Porém, se já conseguimos percebê-los, na intimidade da alma, poderemos bem conduzir o nosso proceder.
O bem ou o mau caminhar de nossas vidas será sempre o reflexo de nossas opções, dos caminhos que decidimos percorrer.
Assim, avaliemos como temos respondido aos convites da vida para que, mais tarde, não tenhamos o remorso e o arrependimento como companheiros das nossas desditas, fruto das opções que fizemos ao longo do nosso caminhar.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 9, do livro
Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 09.12.2011.

TENTE JÁ

                                


Agora que você experimentou a violência, com resultados lamentáveis, tente a brandura.
A brandura impregna de paz.
Já que você sentiu a acidez destruidora do ódio, tente o amor.
O amor vitaliza de novas energias.
Depois que você conheceu a amargura, durante horas aflitivas, tente o otimismo.
O otimismo é terapia de amplo alcance.
Diante das horas lancinantes do desespero, tente a confiança.
A confiança reorganiza o ambiente e reajusta as peças que o desespero desarticulou.
Em face dos efeitos danosos da malquerença, tente a bondade.
A bondade é bálsamo curador das feridas da aversão.
Sofrendo as distonias da mágoa, tente a compreensão.
A compreensão revela as carências dos atormentadores e dilui a mágoa.
Tente o bem e abandone o mal.
Tente a luta edificante e liberte-se do marasmo anestesiante.
Tente seguir Jesus, antes que os ardis mundanos o amesquinhem e destruam.

Marco Prisco - Médium Divaldo Franco