Há muitas paisagens, ainda, a percorrer e muitos caminhos a trilhar. Somente a reforma íntima nos concederá a paz e a felicidade que almejamos. A mudança para melhor é urgente, mas compete a cada um de nós, corajosa e individualmente, decidir a partir de quando e como ela se dará.
sábado, 26 de novembro de 2011
O BEM EM AMOR
Seja como for, o tempo urge e passa. . .
A ansiedade, ontem agasalhada, converteu-se em acontecimento agora passado.
A infância risonha cede lugar à adolescência exuberante, que a idade da razão brindará à velhice e à morte do corpo, caso o seu inesperado lance não ocorra antes. . .
Desse modo, constitui atitude de sabedoria, em qualquer época e circunstância, atuar no bem.
Quem alcança o cume da montanha bendiz o terreno conquistado e repousa no altiplano rico de beleza, sem dúvida, após o esforço envidado.
Não permitas que as horas passem diante de ti,
sem que as enriqueças de amor e bênçãos.
Se não podes ser uma estrela, faze-te pirilampo.
Se não consegues mudar o mundo, transforma-te a ti mesmo.
Se não logras a libertação de todos, liberta-te dos vícios que te escravizam.
Se não podes ser o pão que repleta as mesas, constitui-te grão de trigo e confia no futuro.
Sê ponte entre vidas, pessoas e acontecimentos nobres.
Nunca te faças pedra de impedimento.
E se, por acaso, fores como esse mineral, deixa-te acomodar no alicerce do bem em favor do tempo para a felicidade geral.
O tempo, em verdade não passa. . .
As criaturas, sim, passam pelas horas, sendo o resultado do uso que façam dos sessenta minutos de cada uma delas.
(Pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco).
Colaboração, Luismar.
TRABALHO SEMPRE
Trabalho será sempre o prodígio da vida, criando reconforto e progresso, alegria e renovação.
Se a dificuldade te visita, elege nele o apoio em que te escores e surpreenderás, para logo, a precisa libertação.
Quando a névoa da tristeza te envolva em melancolia, procura nele o clima a que te acolhas e observar-te-ás, sob novo clarão de encorajamento e esperança.
Ante a mágoa que te busque, à vista de ofensas com que absolutamente não contavas, utiliza-o por remédio salutar e obterás, em tempo breve, a bênção da compreensão e a tranqüilidade do esquecimento.
Debaixo da preterição que te fira, refugia-te nele e recuperarás sem demora o lugar a que o mérito te designa.
À frente de injúrias que te amarfanhem o coração, insiste nele e, com a bênção das horas, olvidarás escárnio e perseguição, colocando-te no rumo certo da verdadeira felicidade.
Perante a dor dos próprios erros cometidos, persevera com ele no cotidiano e, a breve espaço, granjearás serenidade e restauração.
Nos momentos claros da senda, trabalha e entesourarás mais luz no caminho.
Nos instantes escuros, trabalha e dissolverás qualquer sombra, desvelando a estrada que o Senhor te deu a trilhar.
Tudo o que o homem possui de útil e belo, grande e sublime se deve ao trabalho, com que se lhe engrandece a presença no mundo.
Haja, pois, o que houver, ampliem-se obstáculos, agigantem-se problemas, intensifiquem-se lutas ou se agravem provações, trabalha sempre no bem de todos, porque, trabalhando na Seara do Bem, podes conservar a certeza de que Deus te sustentará.
(Do livro "Coragem", pelo Espírito Emmanuel, psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, edição CEC).
Colaboração Amigo Luismar.
sábado, 19 de novembro de 2011
OS DESIGNIOS DE DEUS
O teu sinal de vinculação com Deus é a prece.
Fala-Lhe em linguagem simples, honesta, entregando-te aos Seus planos e rogando-Lhe entendimento para melhor discerni-los.
Sentirás
a presença de Deus através da paciência ante as circunstâncias
difíceis; da resignação em face dos problemas que não podem ser
solucionados; da coragem perante os testemunhos, e o amor sempre, em
todos os momentos e situações.
Quem pensa em Deus, nutre-se de paz.
Quem se comunica com Deus, estua de recursos e forças para vencer-se e mais ajudar.
Interrogas,
em silêncio, como determinadas pessoas suportam vicissitudes e
abandonos, ruínas econômicas e aflições morais ingratidões e violências
como se nada lhes estivesse, aparentemente, acontecendo.
Não fosse uma observação mais acurada, não lhes descobririas os infortúnios ocultos.
Sucede,
porém, que esses corações crucificados nos impositivos da redenção, ao
invés de reagirem pela agressividade inútil, confiam e esperam em Deus
com alegria e superação das dificuldades, a fim de se libertarem do mal e
alcançarem a plenitude que Deus concede a todos aqueles que se Lhe
entregam aos desígnios superiores.
(Do livro "Otimismo", pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco).
Tenha um final de semana de muita Luz, Amor e Paz, em harmonia e equilíbrio, com alegria e bom humor.
Com carinho, Luismar.
Onde estão os anjos?
Aquela era mais uma tarde de trabalho abençoado na escola de evangelização infantil de uma Casa Espírita.
Todas as semanas, um grupo de mães e seus filhos, de idades variadas, adentravam as portas da instituição de amor e caridade.
Naqueles
encontros semanais, as famílias buscavam o alimento para a alma, que
lhes era ofertado através dos ensinamentos cristãos e das palavras de
conforto que partiam do coração de cada trabalhador devotado.
Também
lhes era ofertado o alimento para o corpo pois, depois dos estudos e de
outras atividades, as mães e seus filhos desfrutavam de um lanche,
preparado com muito carinho e dedicação.
Uma vez por mês, em um desses encontros, lhes era oferecido um lanche especial.
As
crianças esperavam ansiosamente por esse dia, pois sabiam que
receberiam um agrado diferente. A maioria vivia em condições de muita
dificuldade financeira, tendo na sua rotina apenas o alimento básico
para o sustento.
Foi
num desses lanches que aconteceu algo inesperado. As crianças receberam
guloseimas. Logo as abriram e degustaram com rapidez.
Porém,
uma das crianças, de apenas quatro anos, ao receber as balinhas que
foram depositadas na sua pequenina mão, fixou demoradamente o olhar
nelas e, em seguida, guardou-as em seu bolso.
A pessoa que as entregou, estranhando a atitude, resolveu perguntar por que ele não iria saborear as guloseimas naquele momento.
O menininho disse que gostava muito dos docinhos mas que iria guardá-los para o irmão que havia ficado em casa. A mãe não tinha como transportá-lo por não ter uma cadeira de rodas.
* * *
Esse ato de amor de um coração infantil nos traz uma grande lição.
Evidencia
o desprendimento de uma criança que, com espontaneidade, abriu mão de
algo que apreciava, para ofertar ao irmão que ali não podia estar.
Ao
renunciar à própria vontade em nome de fazer o outro feliz, essa doce
criança mostrou-nos possuir um nobre sentimento: a abnegação.
Na sua pequenez, mostrou que o amor está em nós, que não precisa ser ensinado, que basta algo ou alguém para despertá-lo.
Mesmo
sem ter disso consciência, essa criança agiu como um anjo, zelando e
cuidando de um ente querido e amado, seu próprio irmão.
* * *
Que possamos ter olhos sensíveis para ver o quanto podemos aprender com a simplicidade das atitudes infantis.
Que possamos estar atentos às palavras e ações vindas desses corações inocentes.
A
pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui
toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância
como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da
humildade.
Redação do Momento Espírita,
Raio de Luz
Todas
as noites, antes de fazer os filhos adormecerem, um pai muito carinhoso
conversava com eles, enquanto lhes afagava os cabelos anelados.
Diariamente, escolhia um assunto que encontrava no Evangelho ou em algum acontecimento do cotidiano.
Naquela
noite sem luar, quando as nuvens encobriam as estrelas, ele arranjou
uma forma diferente de chamar a atenção das crianças.
Colocou-as no sofá da sala e disse-lhes que não se assustassem com a escuridão. Ele apagaria todas as luzes da casa, de propósito.
E assim o fez.
Deixou a casa às escuras e sentou-se no meio dos filhos que o aguardavam apreensivos.
Perguntou-lhes o que eles eram capazes de ver em meio àquele breu.
O
menininho mais velho comentou que conseguia distinguir os contornos da
cadeira que estava a sua frente, mas que não conseguia saber ao certo
qual objeto produzia a sombra que se apresentava um pouco mais adiante.
O pai, aproveitando a oportunidade, esclareceu:
Nossos olhos acostumam-se com a ausência de luz e acabam conseguindo, com algum esforço, distinguir alguns objetos.
Porém, não é possível notar tudo quando a luz nos falta.
Alguns contornos podem enganar nossos sentidos.
Muitos detalhes passam despercebidos.
As cores deixam de ser perceptíveis.
A ausência de luz dificulta nosso caminhar porque não conseguimos notar com segurança para onde estamos indo.
Nesse momento, ele acendeu uma vela que trazia consigo.
As crianças exultaram diante da claridade que se fez na sala.
Vejam! – Convidou o pai. – Percebam como tudo parece diferente na presença da luz.
As sombras já não mais nos confundem.
Agora as formas assumem contornos mais exatos.
Como é mais fácil buscar um caminho, quando há luz a mostrar a direção correta.
Encantadas
com a singela, porém, inesquecível descoberta, as crianças concordaram
com o pai, enquanto o cobriam de carinhos antes de serem levados para a
cama.
* * *
A maior glória da alma que deseja participar na obra de Deus será transformar-se em luz na estrada de alguém.
Registramos a luz sem nos adentrar em sua grandeza.
O raio de luz penetra a furna escura, levando a réstia de claridade que espanca as trevas.
Adentra o vale sombrio e estimula o florescer.
Atinge a gota d´água e reverte-a em um diamante multicolorido.
Visita o pântano e transforma-o em jardim, em pomar.
Viaja pelo ar, aquece vidas e as alimenta.
Beija as corolas e desata perfumes inesquecíveis.
Aninha-se no cristal e ele reverbera, embelezando-se ainda mais.
* * *
Não nos deixemos adoecer pelo amolentamento.
Há tantas possibilidades de darmos utilidade e beleza à vida.
Com o exemplo da luz, o Criador convida-nos a fazer o mesmo.
Desfaçamos as sombras nos corações.
Drenemos os charcos das almas.
Projetemos alegrias fomentadoras de vida naqueles que se encontram combalidos pela tristeza e pelo desalento.
Sejamos
também um raio de luz, espraiando brilho e calor, beleza e harmonia, em
todos os momentos, iluminando, assim, também, nossos próprios caminhos.
Redação do Momento Espírita.
Em 17.10.2011.
Sou Visitante...
Sou
Visitante em meu próprio lar
Viajante buscando estar
Habitante de um só lugar
Sou de Deus, de adeus e voltar...
Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar...
Cintilante... O céu a sonhar
Flamejante... Tal chama a voar
Importante... O fim que terá
Sou de Deus, de adeus e voltar...
Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar.
Somos todos visitantes em nossos próprios lares da Terra.
Como Espíritos que somos, seres inteligentes da Criação, habitamos o espaço. E desse espaço nos apartamos momentaneamente, vestindo corpos carnais, no que conhecemos como encarnação.
A ação de entrar na carne é necessária para nosso crescimento espiritual.
Tal
vinculação mais intensa com a matéria nos proporciona experiências
únicas, vivências fundamentais para o desenvolvimento das virtudes e
combate às imperfeições.
Somos
viajantes, sim, pois ao longo de nossa evolução habitamos muitos corpos
em muitos mundos, conforme a necessidadede cada um de nós.
Em
cada vida chegamos com nossa bagagem moral e intelectual, nossas
virtudes conquistadas e nosso conhecimento a respeito das coisas.
Cada vez que partimos é só isso que também levamos conosco. Nada além dos tesouros da alma. Tudo que não é da alma, fica.
A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade.
O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços?
Mas
o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a
colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família.
Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai.
Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la.
Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve.
Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais.
Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor.
Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade daqual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.
* * *
Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar.
Redação do Momento Espírita, com base no poema Sou, do livro No castelo do Espírito, de Andrey Cechelero, ed. Immortality. Em 11.11.2011.
Entrevista Imaginária
Lemos um artigo que falava de
uma suposta entrevista com Deus. Alguém imaginou que um repórter se achegou ao
Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende a respeito dos
homens?
E a resposta foi: Que eles
se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam
ser crianças outra vez.
Que eles perdem a sua
saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro
para recuperar a saúde.
Que, por pensarem ansiosamente
a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente
e nem o futuro.
Que vivem como se nunca
fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio se fizesse
espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez: Como Pai,
que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?
A resposta generosa não se
fez esperar: Aprender que eles não podem fazer que ninguém os ame. O que
podem fazer é permitir serem amados.
Aprender que o mais
valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é bom se
comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas
virtuosas e defeitos a serem trabalhados.
E todos são filhos amados,
com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.
Aprender que uma pessoa
rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm
muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.
Aprender que são necessários
poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos
levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas
criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.
Aprender a perdoar,
exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.
Aprender que há pessoas
que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus
sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas
palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o dinheiro
compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas pessoas
podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.
Aprender que nem sempre é
suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.
* * *
As pessoas esquecem, com
facilidade, o que dizemos. Também esquecem o que fazemos.
Mas elas nunca esquecem o que
as fazemos sentir.
Dessa forma, invistamos no
amor, na gratidão, no bem-querer.
Tornemo-nos pessoas que
distribuam alegria, tranquilidade, exatamente o que gostaríamos de encontrar no
nosso local de trabalho, no trânsito, na escola, no nosso lar.
Pensemos nisso.
Redação do Momento
Espírita, a partir de texto de autoria ignorada.
Em 10.11.2011.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Homenagens
É
habitual que, à beira do túmulo, amigos e parentes falem a respeito daquele
cujo corpo está sendo enterrado.
As
palavras ditas podem ser as espontâneas, vindas do coração nas asas do amor e
da amizade. Ou podem ser as preparadas em longos discursos, embora não menos
expressivas.
É a
última homenagem, dizem, como se o Espírito morresse com o corpo e não
continuasse a existir, sentir e perceber.
Mas foi
exatamente pensando nessas homenagens póstumas, que um velho professor
americano de Massachusetts, a quem o médico diagnosticou um curto período de
vida, decidiu por uma coisa inédita.
No seu
último ano de vida, se locomovendo em cadeira de rodas, ele foi ao enterro de
um amigo que havia morrido de infarto.
Voltou
deprimido. Ouvira tantos discursos, tantas homenagens e se perguntava se o
amigo tivera ouvido tudo aquilo.
Será que
o seu Espírito teria se desligado da matéria? Será que estava bastante lúcido
para ouvir?
Pensando
nisso, teve uma ideia. Deu uns telefonemas, escolheu uma data.
Numa
tarde de domingo muito fria reuniu a família: a mulher e os dois filhos. Também
alguns amigos mais íntimos.
O
objetivo era um funeral ao vivo. Um a um todos homenagearam o esposo, o pai, o
professor, o amigo.
Houve
lágrimas e risos. Uma prima lhe dedicou um poema onde o chamava de amado primoe o comparava a uma
enorme, antiga e generosa árvore.
O
professor chorou e riu com eles. Tudo aquilo que estava represado no íntimo
daquelas pessoas que o amavam, foi dito naquele dia.
O
funeral ao vivo foi um sucesso. Ele levaria alguns meses mais para morrer. Uma
morte lenta, dolorosa. Morreu num sábado, pela manhã, depois de dois dias de
agonia.
Aproveitou
para exalar seu último suspiro exatamente no instante em que as pessoas que
velavam por ele foram até a cozinha para engolir um café.
Na
primeira vez que ele ficou sozinho, desde que entrara em coma, ele parou de
respirar.
Partiu
serenamente, cercado por seus livros, seus apontamentos, suas flores. Morreu em
sua cama, em sua casa.
O
funeral foi simples, num local à beira de um lago, de onde se podia ouvir os
patos sacudindo as penas.
Seu
filho leu um poema:
Meu
pai caminhava por entre eles e nós
Cantando
cada nova folha caída de cada árvore
E
toda criança sabia que a primavera dançava
Quando
ouvia meu pai cantar.
*
* *
Enquanto
suas pernas estão firmes, corra ao encontro das pessoas que ama.
Enquanto
seus braços estão fortes, enlace os seus amores, bem junto ao coração.
Texto Redação Momento Espírita
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