O Espírito Joanna de
Angelis, através da mediunidade de Divaldo Franco, propõe a seguinte meditação,
na forma de auto-sugestão:
A serenidade Divina
invade-me após o cumprimento dos deveres.
Compreendo a minha
responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos
conflitos.
Lúcido, avanço, passo a
passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da
obra de Deus.
Sereno e confiante,
nada de mal me atinge.
*
* *
A serenidade é pedra angular
das edificações morais e espirituais da criatura humana, sem a qual muito
difíceis se tornam as realizações.
Resulta de uma conduta
correta e uma consciência imparcial, que proporcionam a visão real dos
acontecimentos, bem como facultam a identificação dos objetivos da vida, que
merecem os valiosos investimentos da existência corporal.
A serenidade é o estado
de consentimento
entre o dever e o direito, que se harmonizam a benefício do indivíduo.
Quando se adquire a
consciência asserenada, enfrenta-se toda e qualquer situação com equilíbrio,
nunca se permitindo desestruturar.
As ocorrências, as
pessoas e os fenômenos existenciais são considerados nos seus verdadeiros
níveis de importância, não se tornando motivo de aflição, por piores se
apresentem.
A pessoa serena é
feliz, porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os desejos,
mantendo-se em harmonia em qualquer situação.
Equilibrada, não se faz
vítima de extremos, elegendo o “caminho do meio” como decisão firme,
inquebrantável.
*
* *
A serenidade não é
quietação exterior, indiferença, mas, plenitude da ação, destituída de
ansiedade ou de receio, de pressa ou de insegurança.
Jesus, no fragor de
todas as batalhas, no expressivo poema das bem-aventuranças ou sendo crucificado,
manteve a serenidade, embora de maneiras diferentes, destemido e seguro de si mesmo, com absoluta
confiança em Deus.
Os mártires conheceram
a serenidade que o ideal lhes deu, em todas as áreas nas quais lutaram, e, por isso
mesmo, não foram atingidos pela impiedade, nem pela perseguição dos maus.
A serenidade provém,
igualmente, da certeza, da confiança no que se sabe, se faz e se é.
Assim, estudemos a nós
mesmos e nos amemos, elegendo o melhor, o duradouro para os nossos dias, e
nunca recuaremos.
No entanto, se errarmos,
se nos comprometermos, se nos arrependermos, antes que a culpa nos perturbe, refaçamos o equívoco, recuperando-nos
e reconquistando a serenidade.
Sem ela,
experimentaremos sofrimentos que poderíamos evitar, e que nos impedem o avanço.
Serenidade é vida.
*
* *
A serenidade Divina
invade-me após o cumprimento dos deveres.
Compreendo a minha
responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos
conflitos.
Lúcido, avanço, passo a
passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da
obra de Deus.
Sereno e confiante,
nada de mal me atinge.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.16 do livro
Momentos de saúde, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 19.4.2013.
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