Dia desses alguém se encontrou com um indivíduo e, olhando-o, falou: Pobre homem rico.
Estranho! Afinal, é rico ou pobre? - Perguntou alguém que passava, no momento.
A resposta veio nos seguintes termos: O
pobre homem rico é aquele que é dono de várias fazendas, de bônus,
ações de várias companhias e uma grande conta corrente no banco mas é
avarento.
É
pobre porque sua mente é a essência da pobreza. Porque sempre tem medo
de gastar alguns centavos. Suspeita de todo mundo. Preocupa-se com tudo o
que tem e que lhe parece pouco.
A pobreza não é carência de coisas: é um estado de ânimo. Não são ricos os que têm tudo em abundância.
Só
se é rico quando o dinheiro não nos preocupa. Se temos dois reais e nos
lamentamos por não ter mais, somos mais ricos do que aquele que tem
dois milhões e não pode dormir porque não tem quatro.
Pobreza não é carência: é a pressão da carência. A pobreza está na mente, não no bolso.
O
pobre homem rico se angustia pela conta do supermercado que é muito
alta. Também porque consome eletricidade, gás e gasolina. Sempre está
procurando o modo de diminuir o salário dos empregados.
Dói quando sua mulher lhe pede dinheiro. Angustia-se pelo gasto de seus filhos.
Os pedidos de aumento de salário de seus empregados lhe ardem mais do que ácido que lhe fosse colocado sobre a pele.
Enfim, ele tem os sintomas da pobreza.
Em
verdade, a finalidade do dinheiro é proporcionar comodidade, afastar
temores, permitir uma vida de liberdade espiritual. Se não desfrutamos
dessas vantagens, não importando quanto tenhamos, somos como o pobre
homem rico.
Mas,
se podemos experimentar essa sensação de liberdade, essa confiança no
amanhã, essa ideia de abundância que se diz que o dinheiro proporciona,
seremos ricos, mesmo sendo pobres.
Se desejamos ser ricos, sejamos. É mais fácil do que se fazer rico.
O
dinheiro em si mesmo não significa nada. Seu verdadeiro valor está no
que com ele possamos realizar em favor dos outros e de nós mesmos. Essa é
a autêntica finalidade do dinheiro.
* * *
Se pensamos muito em dinheiro, ali estará o nosso tesouro.
Se os nossos pensamentos estão no amor, ali também estará o nosso tesouro.
Se valorizamos a tônica do dinheiro, nossos valores são materiais.
Se
nossos pensamentos são nobres e altruístas, se pensamos e nos ocupamos
em amar, o nosso tesouro não acabará com as crises econômicas, nem com
as desvalorizações. Isso porque o espiritual não acaba nunca.
Enriqueçamo-nos com as coisas imperecíveis. Seremos então ricos, fortes e nossas riquezas estarão sempre conosco.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Onde está o teu tesouro, de Helen Hernández e no cap. Pobreza, de Frank Crane, do livro Um presente muito especial, de Roger Patrón Lujan, ed. Aquariana.
Em 18.01.2012.
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