Há muitas paisagens, ainda, a percorrer e muitos caminhos a trilhar. Somente a reforma íntima nos concederá a paz e a felicidade que almejamos. A mudança para melhor é urgente, mas compete a cada um de nós, corajosa e individualmente, decidir a partir de quando e como ela se dará.
sábado, 16 de junho de 2012
Comece por você
Para quem tem olhos de ver, em toda parte ensinamentos se fazem presentes.
Quase sempre, pensamos e agimos exatamente assim. É comum lermos um trecho do Evangelho e logo pensarmos como aquelas frases seriam muito importantes para alguém da nossa família.
Redação do Momento Espírita.
Em viagem
A existência terrestre é uma viagem educativa.
Começa na
meninice, avança pelos caminhos claros da plenitude física, e altera-se
na noite da enfermidade ou da velhice,para renovar-se, além da morte.
Reparemos, pois, como seguimos.
Não nos agarremos aos bens materiais, senão no estritamente necessário para que nos façamos valioso irmão no concurso aos companheiros de jornada e útil a nós mesmos.
Há muitos viajores que sucumbem na caminhada sob pesados madeiros de ouro a que se atam, desorientados.
Não reclamemos
devotamento do próximo, e, sim, amemos e auxiliemos a todos os que se
aproximem de nós, para que nosso amor não desça do Alto aos tenebrosos
despenhadeiros do exclusivismo.
Não prossigamos viagem guardando ressentimento, para que não aconteça de nos prendermos impensadamente aos labirintos do ódio.
Muitos viajantes,
a pretexto de fazerem justiça, tombam, insensatos, em escuras
armadilhas da crueldade e da intriga, com incalculáveis prejuízos no
tempo.
Recordemos que
iniciamos a excursão terrestre sem qualquer patrimônio e encontramos
carinhosos braços de mãe que nos embalaram, amparando-nos, em nome do
Eterno.
Lembremo-nos de que
nada possuímos, à frente do Pai Celestial, senão nossa própria alma e,
por isso mesmo, só emnossa alma amealharemos o tesouro que a ferrugem
não consome e que as traças não roem.
Prazer e dor,
simplicidade e complexidade, escassez e abastança, beleza da forma ou
tortura do corpo físico, são simplesmente lições.
O caminho do mundo, que atravessamos cada dia, é apenas escola.
Nossos afetos mais doces são companheiros com tarefas diferentes das nossas.
Sigamos sem imposição, sem preguiça, sem queixa nem exigência.
O corpo é nosso veículo santo.
Não lhe desrespeitemos a harmonia.
A experiência é nossa instrutora.
Não lhe menosprezemos o ensinamento.
* * *
Estamos todos em viagem.
Sabemos quando chegamos, mas não conhecemos a data de nossa partida.
Todo tempo aqui deve ser muito bem aproveitado.
Toda companhia, agradável ao coração ou não, merece nosso respeito e atenção, pois não está ali por acaso.
Como viajor que sabe
aproveitar as belezas do novo país que conhece, saibamos aprender com a
vida, estudá-la em suas mais sutis lições de amor.
Não percamos tempo com implicâncias injustificadas, ódios gratuitos e prazeres efêmeros. A existência é muito maior do que isso.
* * *
Mensagens singelas
como esta, num programa de rádio diário, são alertas aos nossos
corações. São recados da Espiritualidade Superior que se importa com
nossas vidas, e nos deseja ver retornar ao mundo essencial, vitoriosos.
Pensemos nisso.
Pensemos em nossa encarnação todos os dias.
Encontremo-nos todos os dias.
Encontremos o Criador todas as manhãs e noites, e viveremos mais felizes.
Colecionemosmomentos de alegria durante a viagem, construídos pelo amor que cresce em nossa alma aprendiz.
Redação do Momento Espírita com base
no cap. 8, do livro Caridade, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ide.
Em 04.06.2012.
no cap. 8, do livro Caridade, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ide.
Em 04.06.2012.
O mundo e o mal
Em certo trecho do Evangelho, Jesus faz uma longa oração pelos Seus discípulos.
Nessa oração, Ele pede a Deus que não os tire do mundo, mas que os livre do mal.
Esse trecho da prece do Cristo suscita as mais interessantes reflexões.
Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a ideia da morte.
Muitas não creem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra.
A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis em seu futuro espiritual.
Nessa expectativa de um amanhã rosado e glorioso, esquecem o esforço próprio.
Não fazem o possível para tornar melhor o mundo em que vivem.
Olvidam a bênção do trabalho, da disciplina e da perseverança.
Envolvem-se o mínimo possível com o sofrimento alheio.
Parecem achar que a vida na Terra é simplesmente algo a ser suportado.
Quanto antes passar, da forma mais automática possível, mais rapidamente entrarão na posse de uma felicidade perfeita.
Contudo, o anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do Espírito.
Afinal, orando ao Pai por Seus discípulos, Jesus não rogou para que fossem retirados do mundo.
Pediu apenas que fossem libertos do mal.
Trata-se de um eloquente sinal de que o importante para as criaturas não consiste em trocar de domicílio.
Na Terra ou no Plano Espiritual, continuam as mesmas.
O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
A Terra, em si, sempre foi boa.
De sua lama, brotam lírios de delicado aroma.
Sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.
De nada adianta alguém partir do planeta, quando seus males não foram exterminados convenientemente.
Em tais circunstâncias, a imensa maioria dos homens se assemelha aos portadores das chamadas moléstias incuráveis.
Podem trocar de residência.
Mas a mudança é quase nada, se as feridas os acompanham.
O relevante é embelezar o mundo e aprimorá-lo.
E isso se realiza mediante a transformação moral dos homens.
Nessa linha, cada ser humano é colocado no melhor contexto para que se aperfeiçoe.
Então, você não precisa morrer e nem mesmo trocar de vizinhança, de emprego, de família ou de país para ser feliz.
Necessita, sim, ser digno e generoso onde quer que a vida o tenha colocado.
Precisa aprender a perdoar e a dar de si, em vez de reclamar auxílio dos outros.
Quando se tornar trabalhador, desprendido, leal e bondoso, viverá em paz em qualquer ambiente.
Ainda que desafiado por fatores externos, possuirá um pedaço do céu em seu coração.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 30 do livro Caminho,
Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido
Xavier, ed. FEB.
Em 01.06.2012.
Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido
Xavier, ed. FEB.
Em 01.06.2012.
Deuses do amor
A Internet é ferramenta excelente para aqueles que a utilizam para as coisas altruístas, que compartilham o que é bom e belo.
Foi assim que, de uma dessas criaturas especiais, dispostas à salutar semeadura, recebemos o seguinte texto:
Abbey, nossa cadelinha de quatorze anos, morreu no mês passado.
No dia seguinte, minha filha de quatro anos, Meredith, chorava e comentava sobre a saudade que sentia de Abbey.
Ela perguntou se poderia escrever uma carta para Deus a fim de que, assim que Abbey chegasse ao céu, Deus a reconhecesse.
Eu concordei e ela ditou as seguintes palavras:
“Querido Deus. O Senhor poderia tomar conta da minha cachorrinha?
Ela morreu ontem e está aí no céu com o Senhor. Estou com muitas saudades dela.
Fico feliz porque o Senhor deixou que eu ficasse com ela mesmo depois dela ter ficado doente.
Espero que o Senhor brinque com ela. Ela gosta de nadar e de jogar bola.
Estou mandando uma foto dela para que, assim que a veja, o Senhor a reconheça e saiba que é a minha cachorrinha.
Assinado: Meredith.”
Pusemos a carta em um envelope com uma foto de Abbey com Meredith. Endereçamos: Deus. Céu.
Também pusemos
nosso endereço como remetente. E Meredith colou vários selos na frente
do envelope, pois ela disse que precisaria de muitos para a carta chegar
até o céu.
Naquela tarde, ela colocou a carta numa caixa do correio.
Dias depois ela perguntou se Deus tinha recebido a carta. Respondi afirmativamente.
Ontem, havia um pacote embalado em papel dourado, na varanda de nossa casa, endereçado a Meredith.
Dentro havia um livro que dissertava a respeito da morte de animais de estimação.
Na capa interna, estava colada a carta de Meredith. Na outra página, a foto que ela mandara pelo correio e o seguinte bilhete:
“Querida Meredith. A Abbey chegou bem. A foto ajudou muito e eu a reconheci imediatamente.
Abbey não está mais doente. O espírito dela está aqui comigo como está no seu coração.
Ela adorou ter
sido seu animal de estimação. Como não precisamos de nossos corpos no
céu, não tenho bolso para guardar a sua foto.
Assim, a estou devolvendo dentro do livro para você guardar como uma lembrança da Abbey.
Obrigado por sua linda carta. Agradeço a sua mãe por tê-la ajudado a escrever e enviado para mim.
Que mãe maravilhosa você tem! Eu a escolhi especialmente para você.
Envio muitas bênçãos todos os dias e lembro que amo muito vocês.
A propósito, sou fácil de encontrar: Estou em todos os lugares onde exista amor.
Assinado: Deus.”
* * *
Que emocionante
história! Uma mãe que se importa com os sentimentos da filha. Alguém que
se dispõe a responder e lecionar, com simplicidade, belas verdades.
Deus é Espírito. Deus é amor. Ama a todos e Se encontra em todo lugar. Fácil de ser localizado.
E as palavras do doce Rabi Galileu parecem ressoar em nossa intimidade: Vós sois deuses. Podeis fazer tudo que faço e muito mais.
Somos deuses na Imortalidade. Somos deuses no exercício do amor.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base
em texto de autoria desconhecida.
Em 06.06.2012.
em texto de autoria desconhecida.
Em 06.06.2012.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Vida
A
vida humana é cheia de surpresas, de altos e baixos. Um dia estamos
felizes. No outro, a tristeza nos chega porque perdemos o emprego, o
salário não aumentou, a tarifa do ônibus subiu de preço.
Sentimo-nos
tristes porque queríamos assistir a uma peça de teatro e não
conseguimos o ingresso. Programamos um belo passeio no final de semana
e a chuva resolve aparecer, com todo seu vigor, acabando com nosso
programa.
Por todas estas coisas e outras tantas, muitas vezes nos queixamos da vida e nos sentimos cansados de viver.
Seria interessante que pensássemos um pouco a respeito do valor extraordinário da vida, do presente maravilhoso que é viver.
A respeito, encontramos um belo poema de Gabriel Garcia Marquez que diz mais ou menos assim:
Se,
por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e
me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o
que penso, mas, certamente pensaria em tudo o que digo.
Daria
valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria
pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos,
perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria
quando os demais parassem. Acordaria quando os outros dormem. Escutaria
quando os outros falassem e saborearia um bom sorvete de chocolate.
Deus
meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e
esperaria que o sol saísse. Regaria as rosas com minhas lágrimas para
sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes: “Te amo, te amo, te amo.”
Convenceria
cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado
de amor. Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que
deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem
quando deixam de se apaixonar pela vida.
A uma criança lhe daria asas. Mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês, homens.
Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendi
que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela primeira
vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre.
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro, de cima para baixo, para ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês. Ah! Se Deus me desse um pedaço de vida.
* * *
Viver
no mundo é experiência inigualável. A cada dia, durante vinte e quatro
horas, se renovam as oportunidades de progresso e felicidade.
Perceber
que elas nos são colocadas, diariamente, para o aprendizado do amor, o
exercício do bem e o crescimento individual, cabe a cada um.
Comecemos
observando o sol a despontar e pensemos que Deus está a nos brindar,
neste dia, com a bênção da vida para que possamos, outra vez,
experimentar o convívio com nossos irmãos, o aprendizado intelectual
que nos engrandece e, especialmente, a chance de ser feliz.
Redação do Momento Espírita, com texto
de Gabriel Garcia Márquez, colhido na internet.
Em 05.06.2012.
de Gabriel Garcia Márquez, colhido na internet.
Em 05.06.2012.
domingo, 3 de junho de 2012
Deus espera que ames
Se tiveres um pouco de
atenção e olhares em torno de ti, encontrarás os variados meneios da vida que
se reportam ao amor do nosso Criador, em cada movimento.
Em toda parte a natureza está
sempre oferecendo um pouco mais à vida, em homenagem ao Grande Pai, enquanto
também se enriquece de luz, de cores e de harmonia.
Se de longe vires um canteiro
, onde medram flores, alcançarás somente os matizes multicores das corolas;
porém, se te aproximares sentirás que, quando beijadas pela brisa, as flores
exalam benfazejos perfumes, dando um pouco mais em prol da beleza terrena.
Se olhares a exuberante queda
d’agua, que despenca da montanha, observarás apenas um soberbo espetáculo de
força e vigor. Mas, se te acercares dessa catadupa, verás um risonho arco-íris
que se desenha sobre as gotículas suspensas no ar, a fim de que, ao refletir os
matizes da luz, possa ofertar um pouco mais em favor da beleza planetária.
Contemplas , ao longe, a neve
que inspira friagem e desolação, na branca vastidão do inverno. Se, entanto,
chegares mais perto, identificarás as miríades de cristais de formosíssimas
estruturas, a refletir os raios do Sol, como pequenos brilhantes pingentes em
qualquer lugar, no anseio de cooperar um
pouco mais no embelezamento do mundo.
Se olhares o velho tronco de
árvore, apodrecido pelo tempo e abandonado, terás à frente dos olhos tão só um
poleiro inusitado de múltiplas aves, no rumo de
uma antiga cerca. Entretanto, se te avizinhares, registrarás o ninho
aconchegante e bem arranjado que se abriga no oco vetusto, onde os filhotes
piam, ensaiando o canto do futuro, a fim de tornar mais belas as paisagens
terrestres.
Se, por entre ameaçadores
zumbidos, o enxame de abelhas que se agita te deixa temeroso, não consegues te
dar conta do que ocorre, de fato. Ao te aproximares, entretanto, encontrarás
uma sociedade organizada, com os trabalhos devidamente distribuídos, sob
instintivas ordem e obediência, gerando variados produtos para si mesma e para
quem mais os possa utilizar, homens e animais, de modo a dar um pouco mais para
a formosura do mundo.
Enfim, para onde te voltes,
perceberás sempre o louvor que se estabelece em a natureza, dirigido ao nosso
Deus.
Procura viver de tal maneira,
coração amigo, que possas desmentir qualquer um que, por ver-te de longe,
admita que és tão só alguém à cata de atender às necessidades imediatas, que
ajudam a manter o corpo, a espécie e as propriedades que adquiriste com
esforços.
Todavia, se já sabes o porquê
de estares no mundo e o que te trouxe ao corpo carnal, novamente, saberás
expressar, para quem se aproxime de ti, o anjo potencializado que és, por
enquanto engolfado em árduas lutas humanas por brilhar e crescer, no rumo do
Criador, de modo a dar beleza à vida que pulsa na Terra.
Deus quer que ames e que
ofereças um pouco mais de ti à vida. Não te afugentes desse destino;não te
negues a atender a esse anseio do nosso
Pai Celestial. Vem, levanta-te e move-te para incrementar uma vida nova para
ti; busca aprender sempre mais, a fim de mais te libertares das cadeias da
ignorância; trabalha com afinco e alegria, para te tornares afinado instrumento
nas mãos do Senhor, e ama, por fim, porque foste feito a Sua semelhança, e
porque não deves mais deter o vôo que te fará alcançar o teu próprio destino, destino
de felicidade cujos fundamentos se acham no pulsar das constelações.
Rosângela C. Lima
Mensagem psicografada
por Raul Teixeira, em 06.03.2006,
na Sociedade Espírita Fraternidade,
Niterói-RJ.
Em viagem
A existência terrestre é uma viagem educativa.
Começa
na meninice, avança pelos caminhos claros da plenitude física, e
altera-se na noite da enfermidade ou da velhice,para renovar-se, além
da morte.
Reparemos, pois, como seguimos.
Não nos agarremos aos bens materiais, senão no estritamente necessário para que nos façamos valioso irmão no concurso aos companheiros de jornada e útil a nós mesmos.
Há muitos viajores que sucumbem na caminhada sob pesados madeiros de ouro a que se atam, desorientados.
Não
reclamemos devotamento do próximo, e, sim, amemos e auxiliemos a todos
os que se aproximem de nós, para que nosso amor não desça do Alto aos
tenebrosos despenhadeiros do exclusivismo.
Não prossigamos viagem guardando ressentimento, para que não aconteça de nos prendermos impensadamente aos labirintos do ódio.
Muitos
viajantes, a pretexto de fazerem justiça, tombam, insensatos, em
escuras armadilhas da crueldade e da intriga, com incalculáveis
prejuízos no tempo.
Recordemos
que iniciamos a excursão terrestre sem qualquer patrimônio e
encontramos carinhosos braços de mãe que nos embalaram, amparando-nos,
em nome do Eterno.
Lembremo-nos
de que nada possuímos, à frente do Pai Celestial, senão nossa própria
alma e, por isso mesmo, só emnossa alma amealharemos o tesouro que a
ferrugem não consome e que as traças não roem.
Prazer
e dor, simplicidade e complexidade, escassez e abastança, beleza da
forma ou tortura do corpo físico, são simplesmente lições.
O caminho do mundo, que atravessamos cada dia, é apenas escola.
Nossos afetos mais doces são companheiros com tarefas diferentes das nossas.
Sigamos sem imposição, sem preguiça, sem queixa nem exigência.
O corpo é nosso veículo santo.
Não lhe desrespeitemos a harmonia.
A experiência é nossa instrutora.
Não lhe menosprezemos o ensinamento.
* * *
Estamos todos em viagem.
Sabemos quando chegamos, mas não conhecemos a data de nossa partida.
Todo tempo aqui deve ser muito bem aproveitado.
Toda companhia, agradável ao coração ou não, merece nosso respeito e atenção, pois não está ali por acaso.
Como
viajor que sabe aproveitar as belezas do novo país que conhece,
saibamos aprender com a vida, estudá-la em suas mais sutis lições de
amor.
Não percamos tempo com implicâncias injustificadas, ódios gratuitos e prazeres efêmeros. A existência é muito maior do que isso.
* * *
Mensagens
singelas como esta, num programa de rádio diário, são alertas aos
nossos corações. São recados da Espiritualidade Superior que se importa
com nossas vidas, e nos deseja ver retornar ao mundo essencial,
vitoriosos.
Pensemos nisso.
Pensemos em nossa encarnação todos os dias.
Encontremo-nos todos os dias.
Encontremos o Criador todas as manhãs e noites, e viveremos mais felizes.
Colecionemosmomentos de alegria durante a viagem, construídos pelo amor que cresce em nossa alma aprendiz.
Redação do Momento Espírita com base
no cap. 8, do livro Caridade, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ide.
Em 04.06.2012.
no cap. 8, do livro Caridade, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ide.
Em 04.06.2012.
Nossos pesos
Você se sente, em alguns dias, como se carregasse o peso do mundo?
Sente-se excessivamente cansado, atormentado, assoberbado de tarefas?
Talvez seja interessante refletir um pouco a respeito do que o está deixando tão exausto, quase desencantado da vida.
Conta-se que um conferencista tomou de um copo, nele despejou água e o ergueu, mostrando para a plateia.
Então, lançou a pergunta: Quanto vocês acham que pesa este copo?
As respostas variaram entre vinte e quinhentos gramas.
Bom, completou o conferencista, o peso real do copo não importa.
O
que importa é por quanto tempo eu o segurarei levantado. Se o segurar
por um minuto, tudo bem. Se o segurar durante um dia inteiro,
precisarei de uma ambulância para me socorrer.
O peso é o mesmo, mas quanto mais o seguro, mais pesado ele ficará.
Isso quer dizer que se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar.
A carga irá se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo, descansar um pouco, antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isso alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para o lar.
Você poderá retomá-lo, no dia seguinte.
* * *
Há sabedoria nas palavras do conferencista. Por isso mesmo, o Sábio de Nazaré, há mais de dois mil anos recomendou: A cada dia basta sua própria aflição.
Equivale a dizer que devemos saber nos empenhar em algo que precisa ser feito, que exija todo nosso esforço.
Mas que, depois de um tempo, precisamos relaxar, espairecer, trocar de tarefa.
A lei trabalhista estabelece o cômputo de horas ao trabalhador. Também o dia do repouso, das férias.
Na escola, temos horários de estudo, intercalados com intervalos.
Pensemos, portanto, e comecemos a agir com sabedoria. Enquanto no trabalho, todo empenho.
Vencidas as horas de esforço mental ou físico, envolvamo-nos em outra atividade prazerosa.
Busquemos o lar e vivamos, intensamente, com nossos familiares.
Observemos
o filho no berço, o outro que ensaia as primeiras letras no papel.
Preocupemo-nos em saber se tudo está bem. Conversemos.
Desanuviemos o cenho, agora é o momento da família.
E
não esqueçamos de momentos para a oração, para a boa música, a leitura
nobre, que nos refaça a intimidade, nos descanse a alma.
Vinculemo-nos a um trabalho voluntário. Cultivemos nosso jardim. Podemos as árvores. Colhamos flores.
Despertemos mais cedo e observemos o nascer do sol. Encantemo-nos com o cair da tarde.
Em suma: vivamos cada momento com todas as nossas energias. Cada momento, sem levar conosco cargas desnecessárias.
Lembremos Jesus: A cada dia basta sua própria aflição.
Redação do Momento Espírita, com base no texto O copo d´água,
de autoria desconhecida.
Em 29.05.2012.
de autoria desconhecida.
Em 29.05.2012.
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